Núcleo de Estudos Histórico-Políticos de Itapetininga

Em função da comemoração do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, eu, Jovir Filho, tomo a liberdade de manter por um tempo como fundo de página a cor rosa, que representa, no meu entendimento, a feminilidade, mas, mais do que isso, representa o olhar feminino sobre o mundo e sua História, já que a sensibilidade deste olhar é parte essencial da constituição do ser humano. Quando crianças, desde o nascimento, necessitamos muito de nossos pais, entretanto a presença da mulher é que perfaz a formação sensível que temos em nós e que nos permite apreender o mundo em toda sua essência e o self, como o define Antonio Damásio, é distinto entre homens e mulheres e não há superioridade nem inferioridade, há a diferença apenas a ser respeitada. E a "força" da mulher transcende toda a brutalidade de que é capaz o homem e talvez por isso o machismo, por si só infundado, vê-se ameaçado e incapaz, lançando mão de um estado selvagem que é a violência pela violência, seja de qual ordem for. Por isso o dia 8 de março ser o marco da brutalidade extrema masculina e ser a memória do tanto que temos de cuidar sempre para que a mulher seja respeitada integralmente, em sua essência de ser mulher, em sua liberdade de ser mulher e não corresponder a um modelo machista de uma sociedade patriarcal.